[vc_row][vc_column][vc_column_text css=”.vc_custom_1590407793965{margin-bottom: 0px !important;}”]A mosca-branca é uma das pragas mais prejudiciais nos tomates em Espanha. Pertence à família Aleyrodidae onde existem mais de 1.500 espécies, tais como Bemisia tabaci e Trialeurodes vaporariorum.
São insetos homópteros com uma boca picadora-sugadora que se alimentam da seiva das plantas e podem causar grandes danos à planta, afetando assim também a qualidade do fruto.
Analisamos então a informação essencial que precisamos de saber para evitar esta praga e tentar minimizar os seus danos:
- Ciclo da praga
Os ovos são depositados na face inferior das folhas e com a chegada da primavera e o aumento da temperatura começam a eclodir. As larvas de primeiro estádio saem deles. Estas têm pernas e podem mover-se na folha, mas normalmente são fixadas em áreas próximas do local da postura. Após a muda, geram-se as larvas de segundo estádio, já imóveis, que passam ao terceiro e quarto estádio à medida que vão crescendo.
Por último, do quarto estádio sai um adulto com asas que pode deslocar-se para outras plantas. Este processo pode demorar até 30-40 dias, dependendo das condições ambientais.
- Que danos é que isso causa?
Podem causar danos diretos e indiretos significativos:
- Diretos: como são insetos sugadores, alimentam-se da seiva da planta, enfraquecendo-a e impedindo-a de funcionar normalmente. Isto resultará em menos frutos e menor qualidade.
- Indiretos: sendo capazes de se mover entre diferentes plantas, podem transmitir doenças como o vírus do frisado amarelo do tomate (TYLCV), o vírus da clorose do tomate (ToCV) ou o amadurecimento irregular do tomate (TIR).
Também podem causar danos com o melaço que segregam, pois favorecem o desenvolvimento de fungos (cavaleiro cinzento) e bactérias na planta e nos frutos.
- Como podemos detetá-lo?
Como já mencionámos, a mosca-branca é um inseto sugador, portanto, vamos encontrá-la na face inferior das folhas porque é onde ela se alimenta mais facilmente, pois é aí que se encontram os estomas que realizam a troca gasosa da planta e a parede celular é mais fina.
- Como é que fazemos frente a isso?
O principal será sempre a prevenção e a gestão correta da nossa parcela. Alguns conselhos úteis seriam:
- Manter uma rega adequada de acordo com as condições climáticas.
- Evitar o excesso de adubo.
- Favorecer a biodiversidade da parcela/estufa e permitir assim o aparecimento de predadores naturais.
Um aspeto essencial é a observação da parte posterior das folhas com intervalos de poucos dias, para detetar o mais rápido possível o seu aparecimento.
Se, apesar destas medidas, a população de mosca-branca ficar fora de controlo, devemos usar um tratamento específico.
Na Idai Nature, como especialistas em biocontrolo, propomos-lhe o uso de OROCIDE (N.º registo: ES-00867) como solução natural, formulada a partir do óleo de laranja, devido à sua eficácia contra esta praga e porque não cria resistências.