Monilia ou podridão castanha dos pomares. O que é e como detetá-la?

[vc_row][vc_column][vc_column_text css=”.vc_custom_1609150203126{margin-bottom: 0px !important;}”]Monilia ou podridão parda dos pomares está entre aquelas que produzem mais perdas económicas a nível global em frutíferas de caroço, amendoeiras e, em menor escala, na semente.
Embora os sintomas mais óbvios sejam observados principalmente no final do ciclo de produção, a infecção de Monilia geralmente começa na primavera a partir da germinação em períodos de alta humidade. O período de sensibilidade máxima é geralmente durante a floração e no período próximo à maturação do fruto.

Quais são os agentes que causam Monilia?
São três os fungos que causam a Monilia: Monilinia laxa, Monilinia fructigena e Monilinia fructicola.

laxa e M. fructicola são espécies que atacam diretamente as flores enquanto que a M. fructigena geralmente acumula-se nos frutos caídos no chão para depois atacar de forma oportunista os frutos em pleno processo de maturação.
fructigena e M fructicola causam os maiores danos aos frutos, penetrando através da cutícula, dos estômatos e da base do tricoma, mas também, através das feridas.
laxa deposita-se nas flores e raramente as infeta, espalhando-se pelos ramos e rebentos sendo a principal causa de exsudados moles e chagas.

Quais são os sintomas da presença de Monilia?

Flores secas: as flores servem mais como reservatórios de inóculos fúngicos durante a primavera que permanecem latentes até o momento da maturação dos frutos. Entretanto, se as condições de temperatura e humidade forem adequadas, os esporos prosperam o tempo suficiente para infetar o estigma, estames, pétalas e sépalas até à dessecação da flor e a sua queda da árvore.

Galhos secos e marrons: o fungo espalha-se do pedúnculo da flor até à casca dos ramos e raminhos, onde começam a aparecer zonas castanhas, provocando o colapso dos ramos jovens. Os rebentos e as folhas destes ramos podem ficar secos.

 

Chagas e exsudados: as lesões em ramos produzidos pelo frio ou tratamentos químicos são as portas de entrada para Monilia, que chega aos tecidos internos, desenvolvendo-se e originando as chagas, facilmente detetáveis pelo exsudado que produz. Estas chagas, se não forem eliminadas, permanecem nas árvores como reservatórios quase permanentes do fungo.

Podridão dos frutos: os frutos verdes não são suscetíveis a infeção. No entanto, assim que a maturação começa e aumenta o conteúdo em açúcares, produzem-se as infeções dos reservatórios do fungo nas flores ou chagas dando origem a lesões de cor parda nos frutos. Estas lesões expandem-se, até que começa o apodrecimento do fruto que acaba com a sua queda no solo ou na sua mumificação na árvore.

Como podemos lidar com Monilia?

– Evitar a vegetação excessiva das árvores.
– Fazer podas cuidadosas em verde.
– Eliminar e queimar no final do inverno os frutos mumificados e os ramos infetados (aqueles que apresentam chagas e dessecação).
– Efetuar uma fertilização prudente com nitrogénio.
– Evitar os riscos excessivos nos últimos dias antes da colheita.
– Os tratamentos fungicidas devem ser concentrados o mais cedo possível, lembrando sempre que a floração é o principal momento para a entrada do fungo.

 

Ramas desecadas y marrones: el hongo se propaga desde el pedúnculo de la flor hacia la corteza de ramas y ramitas, donde se comienzan a distinguir zonas de color marrón que van produciendo el colapso de las ramas jóvenes. Los brotes y hojas de estas ramas pueden llegar a desecarse

 

Chancros y exudados: las lesiones en ramas producidas por el frío o tratamientos químicos son puertas de entrada de Monilia, que llega hasta los tejidos internos, desarrollándose y originando el chancro, fácilmente detectable por el exudado que produce. Estos chancros, si no se eliminan, se mantienen en los árboles como reservorios casi permanentes del hongo.

 

Podredumbre de los Frutos: los frutos verdes no son susceptibles a infectarse. Sin embargo, en cuanto comienza la maduración y aumenta el contenido en azúcares, se producen las infecciones desde los reservorios del hongo en las flores o chancros dando lugar a lesiones de color pardo en los frutos. Estas lesiones van expandiéndose hasta que comienza la pudrición del fruto que termina con su caída al suelo o su momificación sobre el árbol.

 

¿Cómo podemos hacer frente a Monilia?

 

– Evitar una vegetación excesiva de los árboles.

– Realizar podas cuidadosas en verde.

– Eliminar y quemar al final del invierno los frutos momificados y las ramas infectadas (las que muestran chancros y desecamientos).

– Efectuar un abonado nitrogenado prudente.

– Evitar los riegos excesivos los últimos días antes de la recolección.

– Los tratamientos fungicidas deben enfocarse lo más temprano posible, recordando siempre que la floración es el momento clave de entrada del hongo.

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